Sete razões para não crer em seus líderes

24/03/2020

Enquanto o mundo lamenta a perda de Nelson Mandela e comemora sua grandeza como um líder, nós poderíamos muito bem relembrar que uma das marcas mais importantes de sua liderança era a confiança. Os maiores líderes no mundo gravitavam na direção de Mandela, porque ele era genuinamente confiável e seus propósitos eram de apoiar a paz, a prosperidade e a unidade, não somente na África do Sul, mas em todo o mundo. Mandela era capaz de liderar pessoas de modo que muitos pensariam impossível. Como ele dizia, “Sempre parece impossível até ter sido feito”.

Infelizmente, a confiança é um produto raro hoje em dia. Pessoas estão com problemas de confiança umas com as outras, de acordo com um levantamento da agência de pesquisa AP-GfK, em novembro de 2013. Eles descobriram que os americanos são desconfiados com os outros em seus encontros diários. Apenas um terço dos americanos dizem que as pessoas são confiáveis – metade dos que sentiam assim em 1972, quando a General Social Survey colocou essa primeira pergunta. 40 anos depois, em 2013, um registro de aproximadamente dois terços diz “você ter muito cuidado quando estiver negociando com pessoas”.

Esse mesmo sentimento pode ser percebido no ambiente de trabalho, onde os empregados querem que seus líderes sejam mais confiáveis e transparentes. Empregados tem desenvolvido um certo cansaço com resultados inesperados que surgem da falta de preparo. Eles querem ser informados de qualquer mudança nas ações da gerência antes, não depois do fato consumado. Empregados querem saber o que é esperado deles e que lhes deem a oportunidade de se reinventarem, mais do que se diga que eles não estão qualificados para novos papéis e responsabilidades e que não mais executam suas funções com sucesso.

Líderes são desafiados entre informar seus empregados sobre a verdade total e manter sigilo sobre certas realidades para não espantar desnecessariamente as pessoas ou perder talentos de ponta. Mais e menos líderes hoje, estão sendo colocados em dilemas morais desconfortáveis porque eles estão tentando salvar seus próprios trabalhos, enquanto tentam manter a confiança e a lealdade de seus empregados.

As tensões crescentes entre os líderes e seus empregados estão criando desafios de produtividade a medida em que a insegurança se torna normal no ambiente de trabalho. Além disso, líderes estão começando a perder o controle de suas próprias identidades e efetividade enquanto seus empregados começam a perder a confiança em suas intensões por causa de assuntos escondidos e manobras políticas, formando uma névoa sobre seus futuros.

Empregados apenas querem a verdade. Eles tem aprendido que o modo antigo de fazer as coisas não se aplica muito hoje em dia e mais do que nunca, eles precisam que seus líderes os suportem. Infelizmente, muitos líderes estão operando em modo de sobrevivência e não tem a esfera de influência que tinham antes. Sem líderes para servirem de mentores, os empregados com alto potencial devem agora buscar uma forma de se virarem por conta própria.

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