27/02/2021
Na passada quinta-feira, 25 de fevereiro, a Associação Desportiva Sanjoanense (ADS) celebrou 97 anos. O clube, nascido em 1924, dois anos antes de S. João da Madeira ser concelho, conta no seu historial com muitas títulos, e vai resistindo com o seu princípio base de ecletismo e igualdade de género. Em ano de pandemia, as celebrações limitaram-se ao hastear das bandeiras e a uma missa pela alma de antigos atletas, treinadores, dirigentes e associados, que se limitaram à sua transmissão online.
A Associação Desportiva Sanjoanense celebrou no passado dia 25 de fevereiro, 97 anos. Um dos clubes mais ecléticos do país, quer manter essa premissa, bem como a igualdade de género. E, mesmo com todas as crises que tem enfrentado não deixou cair esse princípio.
Apesar das dificuldades que o clube tem enfrentado, devido à crise pandémica, o clube enfrenta o futuro com esperança. Na passagem de mais um aniversário, e já a pensar no centenário, os seus dirigentes têm dado continuidade à recuperação do clube, com destaque para a redução da dívida. Luís Vargas Cruz, à frente dos destinos do clube há 12 anos, orgulha-se de, juntamente com a sua equipa, ter conseguido reduzir a dívida de 1,5 milhões de euros, para 300 mil euros.

Apesar de todo este trabalho, outro dos objetivos é o de tentar melhorar os seus equipamentos desportivos. Um deles, o pavilhão, que completou 61 anos este mês, foi já alvo de uma candidatura para requalificação da parede sul, de forma a corrigir as muitas infiltrações que ali existem.
Apesar de o momento não permitir celebrações com presença de público, o clube não quis deixar passar a data sem a assinalar com o tradicional hastear das bandeiras, na sede, no pavilhão, e com a realização de uma missa pela alma de antigos atletas, treinadores, dirigentes e associados, iniciativas que se limitaram a serem transmitidas via digital.