Regras de higienização nas escolas

06/05/2020

Numa altura em que as escolas se preparam para no dia 18 de maio receberem assistentes operacionais, alunos e professores do 11º e 12º ano, a importância da higienização é fator fundamental para uma escola segura. Nesse sentido, a Escola Básica e Secundária Coelho e Castro, em Fiães, recebeu, esta terça-feira à tarde, uma ação de sensibilização e demonstração sobre higienização, dirigida aos assistentes operacionais daquele agrupamento de escolas.

A 18 de maio regressam as aulas presenciais para alunos dos 11º e 12º ano. Nesse sentido, a importância da higienização das salas e áreas comuns das escolas é um ponto que está a ser amplamente debatido por todos os intervenientes. No final de abril o chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) anunciou que estava a ser preparada uma operação para a reabertura de cerca de 800 escolas do ensino secundário, que envolverá a participação dos militares em ações de desinfeção. De acordo com o CEMGFA, a reabertura das escolas irá envolver 400 militares de 80 equipas: 60 do Exército e 20 da Marinha.

Desinfeção de sala de aulas

Entretanto, e numa ação promovida pela DGEstE e ministrada pelas Forças Armadas no âmbito da luta contra a pandemia Covid-19, estão a ser feitas ações de sensibilização e demonstração sobre higienização, dirigida aos assistentes operacionais. No concelho de Santa Maria da Feira os militares já passaram pela Escola Básica e Secundária Coelho e Castro, em Fiães, e EB Arrifana, a ação será replicada, na Secundária de Santa Maria da Feira, na próxima sexta-feira, dia 8 de maio.

Como será feito o regresso às aulas presenciais

A pensar na forma como será feito o regresso às aulas presenciais para os alunos dos 11º e 12º ano, o Ministério da Educação publicou esta terça-feira dois documentos com indicações específicas sobre como deverão ser feitas as operações de desinfeção nas escolas. Entre as várias orientações publicadas inclui-se a recomendação de que as escolas planeiem horários desfasados, colocando algumas turmas a ter aulas apenas de manhã e outras apenas à tarde, sem deixar de ter em consideração a redução dos tempos de intervalo. O funcionamento das aulas deve ser entre as 10h00 e as 17h00.

Outro dos fatores importantes a ter em conta é a dimensão das salas. As salas usadas deverão ser as mais amplas, não deverá haver alunos virados de frente uns para os outros e cada aluno deverá estar sozinho na sua mesa. E, quando for impossível, pelo tamanho das turmas ou das salas, respeitar o distanciamento mínimo, as escolas podem optar por dividir as turmas em dois grupos. Em relação à desinfeção das salas de aulas, o Governo lembra que deverão ser desinfetadas “no final de cada utilização, sempre que haja mudança de turma”, enquanto outros espaços comuns terão de ser limpos com maior frequência.

Códigos de conduta

O Plano de Contingência implementado em cada agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas deve salvaguardar as boas práticas de higienização das mãos e etiqueta respiratória e promover, ainda, o distanciamento físico. Neste sentido, reforçam-se as medidas de prevenção diária que deverão ser implementadas por toda a comunidade educativa, dentro e fora do recinto escolar.

Uso obrigatório de máscara na escola

O Ministério da Educação enviou também a todas as escolas, as normas de higiene que todos devem cumprir, como forma de salvaguardar a saúde de quem tem de estar diariamente no espaço escolar.

  • Utilizar máscaras no interior da escola (dentro e fora da sala de aula, exceto nas situações em que a especificidade da função não o permita) e no percurso casa-escola-casa (especialmente quando utilizados transportes públicos);
  • Evitar tocar na parte da frente da máscara;
  • Ao entrar na escola, desinfetar as mãos com uma solução antisséptica de base alcoólica (SABA);
  • Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante, pelo menos, 20 segundos;
  • Reforçar a lavagem das mãos antes e após as refeições, antes e após as aulas, antes e após o uso da casa de banho e sempre que estejam sujas;
  • Usar lenços de papel (de utilização única) para assoar, deitá-los num caixote do lixo depois de utilizados e lavar as mãos, com água e sabão, de seguida;
  • Tossir ou espirrar para a zona interior do braço, com o cotovelo fletido, e nunca para as mãos;
  • Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca;
  • Manter o distanciamento físico, dentro e fora do espaço escolar;
  • Evitar tocar em bens comuns e em superfícies como corrimãos, maçanetas, interruptores, etc;
  • Divulgar/promover, nos espaços educativos, campanhas de sensibilização para as boas práticas de higiene, uso, colocação e remoção de máscara, bem como de distanciamento físico e etiqueta respiratória.

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