PSD/CDS-PP critica demora de nova concessão do estacionamento

19/06/2020

Coligação PSD/CDS-PP critica demora, da parte do executivo camarário de S. João da Madeira, em encontrar solução alternativa para ultrapassar o problema da avaria de muitos parcómetros na cidade. Autarquia responde que está a preparar nova concessão que prevê pagamento eletrónico no próprio equipamento, mas oposição contra-põe que “já se anda a ouvir falar da nova concessão há uns três anos, e ainda não aconteceu nada”, afirma Paulo Cavaleiro.

Alguns parcómetros do centro de S. João da Madeira encontram-se avariados há vários meses, obrigando os condutores que estacionam nestas artérias a procurarem outra máquina alternativa, gerando algum desagrado pelo facto, conforme confidenciaram ao Terras Santa Maria. Entretanto, o assunto foi tema de conversa no período de antes da ordem do dia, da última reunião de Câmara Municipal, com o vereador Paulo Cavaleiro, da coligação PSD/CDS-PP a alertar para o facto e a criticar a demora por uma nova concessão que prevê a implementação de uma solução de pagamento eletrónico, “pagamento de coimas no próprio equipamento e uma App para facilitar o pagamento, a quem não tem consigo moedas”, algo que assegura já existir em muitas cidades.

O presidente da Câmara Municipal, Jorge Sequeira, reconheceu a existência de “alguns equipamentos avariados, devido à antiguidade e ao desgaste do equipamento”, algo que diz já vir do tempo do anterior executivo. E assegurou que “é forçoso repará-los, algo que fazemos quando recebemos o relatório da empresa”, afirma. Entretanto, o edil sanjoanense referiu que a nova concessão para o estacionamento à superfície está a ser preparada, e já prevê o pagamento eletrónico.

O vereador da coligação lembrou que a última concessão terminou em 2016 e que é agora é preciso encontrar uma nova solução para o estacionamento, tendo em consideração que os atuais equipamentos não são compatíveis “com a realidade tecnológica dos dias de hoje”. Nesse sentido, disse que a autarquia já poderia antecipar-se à concessão e avançar para uma aplicação que resolvesse o problema, “que facilmente poderia transferir para o concessionário”. E para isso, assegura que não precisam de desenvolver uma solução, porque “ela já existe”, considerando que desta forma se estaria a melhorar a vida às pessoas e até “provavelmente melhoraria a receita”, concluiu.

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