Oliveira de Azeméis assinalou 223 anos de elevação a concelho

05/01/2022

Oliveira de Azeméis assinalou, esta quarta-feira, 5 de janeiro, 223 anos de elevação a concelho. Data foi aproveitada pelo edil oliveirense, Joaquim Jorge, para homenagear todos aqueles que contribuiram para o desenvolvimento económico e social do concelho. Para além do hastear das bandeiras no edifício da autarquia, destaque para a inauguração de uma escultura, “O Almocreve”, da autoria do artista oliveirense Albano Ruela, na Praça da Cidade.

Oliveira de Azeméis assinalou hoje, 5 de janeiro, o 223º aniversário da elevação do concelho, um momento aproveitado pelo presidente da autarquia, Joaquim Jorge, para “homenagear todos os homens e mulheres que ao longo de mais de dois séculos contribuíram para o desenvolvimento económico e social do concelho através de uma visão progressista e reformadora”. O edil oliveirense aproveitou ainda o momento para homenagear também todas as instituições e empresários que contribuíram igualmente, com dinamismo e resiliência, para o desenvolvimento do município. “Somos um concelho que continua a orgulhar-nos a todos, uma terra com qualidade de vida e moderna mas ainda com importantes desafios para ultrapassar”, afirmou Joaquim Jorge, numa declaração deixada nas redes sociais do município. Do seu discurso destaque ainda para o momento em que ressalvou que este é o momento de “afirmarmos aquilo que queremos enquanto concelho, nomeadamente sermos um território de oportunidades com capacidade para atrair e fixar investimentos e pessoas e onde exista coesão social e qualidade de vida”.

Do programa comemorativo referência ainda para a inauguração da escultura “O Almocreve”, uma obra da autoria do artista oliveirense Albano Ruela. Trata-se de uma escultura inaugurada na Praça da Cidade, que simboliza a origem etimológica da palavra Azeméis tendo sido reutilizados na sua execução resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos. Foram inúmeros os materiais usados pelo artista desde componentes automóveis, peças de computadores e de eletrodomésticos, fio telefónico, luminárias e ferragens diversas, conforme o próprio fez questão de explicar no ato da inauguração. O conjunto escultórico revela-se aos olhos dos visitantes como um obra de arte feita à base de materiais em final de ciclo de vida que adquirem uma dimensão artística. A escultura aborda, através da arte, as oportunidades de reutilização de equipamentos elétricos reintroduzindo os mesmos nas cadeias produtivas e promovendo a sensibilização ambiental.

Sobre Albano Ruela, formado em artes plásticas, Joaquim Jorge ressalva o facto dele simbolizar, “o talento instalado no concelho”. Além da escultura, o artista desenvolve a sua criatividade nas áreas da pintura, arte digital, ilustração e cinema experimental possuindo obras expostas em Portugal e no estrangeiro.

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