Gargalhão vai trazer sorrisos em tempo de pandemia
01/10/2020
O Gargalhão – Festival de Comédia de S. João acontece entre os dias 29 e 31 de outubro. Este ano, a Casa da Criatividade, em S. João da Madeira, será o palco para a 6ª edição do evento, organizado pelo humorista sanjoanense Pedro Neves. Em ano de pandemia, o festival será ajustado à nova realidade, a começar pela mudança do local dos espetáculos e da lotação limitada a 200 pessoas por dia.
Apesar do contexto pandémico, provocado pela Covid-19, a 6ª edição do Gargalhão – Festival de Comédia de S. João vai acontecer. Marcada pela adaptação à nova realidade, este ano os espetáculos não se realizarão na Sala dos Fornos da Oliva, que será substituída pela Casa da Criatividade, e com uma lotação limitada a 200 pessoas. Outra das alterações da edição deste ano é a não realização das habituais visitas de João Seabra e o seu macaco Sidónio às escolas e Instituições Particulares de Solidariedade Social, no primeiro dia do festival. Para colmatar esta impossibilidade, em vez da tradicional visita presencial, o comediante vai gravar sketches com mensagem de prevenção sobre as medidas de higiene e segurança no combate à pandemia, mas nunca faltando uma pitada de humor. Já no que diz respeito ao “Gargalhão Vai à Fábrica”, as visitas presenciais deverão manter-se, e dentro em breve vão ser reveladas as empresas selecionadas.
Para o criador e organizador do evento, “estão reunidas todas as condições necessárias para que seja possível arrancar sorrisos”, onde diz não faltarem os grandes nomes da comédia nacional. No entanto, as condicionantes impostas pela pandemia fizeram com que tivessem de contornar a situação, e no caso das escolas e das instituições foi encontrada uma solução que considera a melhor possível, porque “é imperativo continuar a ir a estes locais”, refere.
O primeiro dia de cartaz, 30 de outubro, conta com Fernando Rocha, Hugo Sousa e João Seabra. Já o segundo, 31 de outubro, junta António Raminhos, Miguel 7 Estavas, Rúben Branco e Quim Roscas e Zeca Estacionâncio (João Paulo Rodrigues e Pedro Alves) em palco. Os espetáculos de ambos os dias começam às 22h00 na Casa da Criatividade, e os bilhetes têm o custo de 15 euros e poderão ser comprados a partir desta semana na Casa da Criatividade, no Centro de Arte Oliva e nos Paços da Cultura.
Segundo Pedro Neves, “este é um ano desafiante em que tivemos de reequacionar as coisas, nomeadamente os custos,” pois os apoios diminuíram drasticamente. Por aqui passa também o valor a pagar aos humoristas convidados, confessou o organizador. Mas, nem por isso o cartaz perdeu qualidade, garante. E como é preciso estar sempre a inovar, há mais novidades para a edição deste ano. O Gargalhão vai tornar-se ainda mais digital, com o lançamento de um site. Ao fim de cinco edições “já temos evidência para um site sustentado que será lançado esta semana com produtos lançados no festival à venda”, anunciou Pedro Neves.
Depois de em edições anteriores ter sido criado um vinho, uma ginjinha e uma cerveja, com a marca do festival, este ano, em parceria com a Indubor, uma empresa de bordados que vai lançar uma linha de roupa, criou pólos para homem e mulher, bonés e máscaras, que terão também a marca Gargalhão.
Depois de um ano difícil para todos, muito por força da pandemia, , “mais do que nunca, tinha a obrigação de trazer sorrisos às pessoas”, referiu o criador do Gargalhão, agradecendo à Câmara Municipal e outros patrocinadores, por também estarem ao seu lado na decisão em realizar esta edição, apesar de todas as condicionantes.
