Feirense não se conforma com suspensão da II Liga

25/05/2020

A SAD do Feirense não se conforma com a suspensão do campeonato da II Liga, e em comunicado, emitido na passada sexta-feira, 22 de maio, considera que a medida é ilegal, prometendo “ir até às últimas consequências” na defesa dos seus interesses.

A SAD do Feirense promete “ir até às últimas consequências”, devido à suspensão do campeonato da II Liga. Em comunicado emitido na passada sexta-feira, 22 de maio, o clube de Santa Maria da Feira considera que se “deveria ter aguardado e retomar a Liga Pro logo que fosse possível, seguindo o exemplo de outros países”, argumentando tratar-se de uma decisão da Liga “ilegal, precipitada e não fundamentada”. E recordam o facto de que no plano de desconfinamento, devido à pandemia de covid-19, o Governo havia definidou que a I Liga de futebol e a final da Taça de Portugal possam ser disputadas, permitindo também desportos individuais ao ar livre, excluindo a continuidade da II Liga.

No momento da suspensão o clube encontrava-se na 3ª posição, e ainda com fortes possibilidades de subir ao primeiro escalão. Nesse sentido, a Administração da SAD não esconde a sua insatisfação e é bastante esclarecedora no comunicado, considerando que a Liga para tomar a posição que tomou “deveria ter alterado o respetivo Regulamento das Competições, em sede de Assembleia-Geral, o que torna a deliberação da direção da Liga ilegal”, pode ler-se. Desta forma, são bastante perentórios ao afirmar que a medida viola os princípios da igualdade e da proporcionalidade, fazendo o termo de comparação com o tratamento dado “de uma forma desigual as duas ligas profissionais”, referem.

Os fogaceiros lembram ainda que, a 11 de maio, haviam apresentado uma reclamação administrativa à direção da Liga Portugal, aguardando que “esta se retrate e revogue a deliberação referida”, anunciando que poderá avançar com outras medidas que possam reverter a decisão tomada. Perante esta decisão, a Feirense SAD, os seus profissionais, os seus associados e adeptos sentem-se defraudados e desrespeitados e prometem defender os seus interesses até às últimas consequências”, afirma a SAD.

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