De volta ao mistério. O enigma do Quarto 622
04/07/2020
Parece que anda no ar uma vontade de ler policiais e thrillers. Para alimentar mais essa vontade, estreou no final de junho a novidade de Joël Dicker, “O Enigma do Quarto 622”. O mestre que nos deu a ler “A Verdade sobre o caso Harry Quebert”, traz-nos uma nova história em que ele próprio também entra em cena, e cujo cenário é a Suiça, país onde o autor nasceu.
A estória começa como qualquer romance policial comum, mas as semelhanças páram por aí. O que vem a seguir é inédito e cativante. A história começa com um crime. Foi numa noite de dezembro, no quarto 622 do luxuoso hotel Palace de Verbier, situado nos Alpes suíços. Há uma festa anual de um prestigiado banco suíço nesse hotel, nas véspera da nomeação do seu presidente. A investigação policial não consegue alcançar conclusões sobre a misteriosa morte, e o caso é esquecido.
Quinze anos depois, o escritor Joël Dicker entra em cena. Ele hospeda-se no hotel para se retirar e recuperar de um desgosto amoroso e fazer o luto do seu editor. Joël Dicker não faz ideia de que acabaria a investigar o crime que ocorreu há quinze anos atrás, mas Joël Dicker, o personagem, não estará sozinho. Terá a ajuda de uma bela mulher hospedada no quarto ao lado: Scarlett.
Este é o mote para mais um grande thriller com a assinatura de Joël Dicker. Quem já leu outros livros do autor saberá o que lhe espera, e da entrega ao vício que é ler Dicker. Há já quem fale da síndrome Joël Dicker. E recomendo sem reservas que se embrenhem nesse síndrome porque este novo caso promete ser vertiginoso!
O Enigma do Quarto 622 está editado na Alfaguara, com tradução de José Mário Silva.
O que sabemos sobre Joël Dicker
Nasceu em Geneve, Suíça, em 1985. Estreou-se na literatura com Os Últimos Dias dos Nossos Pais, editado em 2014 pela Alfaguara. Mas foi a publicação do segundo romance que fez dele um fenómeno literário global: A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert, editado em 2013 pela Alfaguara, publicado em trinta e três países, vencedor do prémio para melhor romance da Academia Francesa de Letras.
