Como escolher um smartwatch em 2020?

30/06/2020

Podemos chamar de smartwatch, mas também de pulseira inteligente ou se preferir, apenas relógio. Afinal, foi assim que começou a história dos telemóveis. Os telemóveis eram para ser apenas um aparelho de telefone com algumas ferramentas interessantes. A verdade é que depois da criação deles, o desenvolvimento de diversas aplicações que aos poucos foram sucateando diversos aparelhos da vida real. Podemos listar aí afinadores de instrumentos, níveis, rádios, TV’s. Tornaram-se, aos poucos, em verdadeiros  computadores.

Desde 2014 surgiram no mercado os primeiros smartwatches, e ainda hoje muitos questionam a real necessidade de ter um. Nasceram caros, muito caros, e foram baixando, mas não o suficiente para ficarem populares. Eles acabaram por direcionar a sua utilidade para a área desportiva e de acompanhamento de treinos. O primeiro deles foi o Apple Watch, depois os outros trataram de não perder tempo e hoje todas as marcas têm os seus modelos, e ao contrário da Apple, todos são compatíveis com os outros sistemas. 

A flexibilidade de um relógio e um telemóvel no mesmo dispositivo e ainda elegante!

Como já ficou claro, todos desenvolveram recursos para o rastreamento da saúde, ao ponto de poderem medir até a saturação de oxigénio no sangue. Fazem literalmente tudo na monitorização desportiva.

Tudo muda para melhor

Os relógios inteligentes, assim como os telemóveis, amadureceram. Ainda na área da saúde, os usuários pediram e foram atendidos com novas ferramentas, mas não é só isso. Diversas outras funções foram sendo acrescidas e hoje os smartwatches estão a chegar ao nível dos telemóveis, em complexidade  e tecnologia. As vendas desses dispositivos tiveram um crescimento de 65%, no terceiro trimestre de 2019, chegando a 45,5 milhões de unidades vendidas no mundo todo.

Com os novos produtos a classificação ficou assim: Xiaomi na liderança com 27% das vendas, Apple em segundo lugar com 15%, depois a Huawei com 13%, Fitbit com 8% e Samsung com 6%. a Fitbit foi comprada pela Google em novembro de 2019.

Ainda existem desencontros quanto aos volumes e colocação das empresas, mas há uma verdade, os smartwatches estão a tomar conta do mercado. 

A Samsung é uma das marcas que conseguiram manter o charme do seu design com funcionalidade e preços acessíveis. São diversos modelos de relógios e bandas desportivas.

Na Europa a Huawei e Xiaomi tem os produtos mais baratos e conseguem competir no mercado com funções inteligentes e confiáveis para quem busca pagar pouco.

A verdadeira utilidade

Nos dias de hoje, os relógios inteligentes passaram a ser uma companhia cada vez mais útil. Alguns já tem uma atividade independente, como é o caso dos modelos Apple Watch que usa a tecnologia Cellular. Esses modelos podem-se conectar a redes móveis e fazem ligações sem a necessidade do telemóvel por perto. Tocam música, podcasts e usam aplicações, além de manter a monitorização das atividades físicas.

Traseira do Huawei Watch GT2 – Sensores e pinos de
carregamento à mostra.

Nesse segmento, de saúde, os smartwatches estão a especializar-se no cuidado das pessoas. Já há modelos que alertam para a hora de levantar e relaxar depois de muito tempo parados, alertam para a hora de beber água, avisam quando se está ansioso, e as funções não param nunca.

Além dessas funções, com o uso das conexões Bluetooth, comunicam-se com dispositivos de áudio como “fones” de ouvido e ajudam a usar os assistentes inteligentes como o Alexa, Assistente e Siri, por exemplo. 

Como escolher?

Antes os smartwatches eram basicamente um relógio com design quadrado, para imitar um ecrã de telemóvel, hoje no entanto, quase não se distingue de um modelo tradicional, tal a qualidade de imagem dos ecrãs e as possibilidades. A seleção acaba sendo uma questão de gosto para quem usa. Desporto, social e conforme for, bastará carregar num botão e saltará de um modelo para outro no mesmo relógio, ou  dispositivo.

Modelos da Samsung mais populares para 2020

Além das funções, naturalmente nossos olhos vão na direção das etiquetas com preços. Mas dá para equilibrar o custo com o benefício, já que os preços de alguns desses dispositivos estão ligados à fama da marca. Que o digam os apaixonados pela Apple que podem pagar fortunas pelos produtos da marca.

Quem quer levar um Apple para casa, vai pagar o preço que custa a marca.

É importante saber porque é que você precisa do equipamento. Se você é um desportista e sente a necessidade de monitorizar suas atividades, praticamente todos os dispositivos servirão e os custos podem variar de 40€ a 650€. É claro que há diferenças entre eles, mas praticamente todos farão a mesma coisa em algumas áreas, como os acompanhamentos desportivos. Depois você pode analisar todas as outras funções que eles oferecem: a estética, as aplicações, os tipos de conexão, etc. O mais importante é encontrar o melhor custo e benefício. Com certeza um dos modelos vai lhe atender, e alguns vão também lhe fazer gastar muito dinheiro, mas você estará muito feliz por mais um gadget no pulso. Boas compras.

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