
Comboio sem combustível. Situação que se repete.
24/06/2020
Esta terça-feira, 23 de junho, o comboio da Linha do Vouga, que diariamente sai de Espinho às 13h30 e que deveria ter chegado às 14h32 à estação de Oliveira de Azeméis, segundo o horário previsto, ficou parado em plena via, por falta de combustível, apenas a 1700 metros da estação de destino. Deputados do PSD eleitos pelo círculo de Aveiro já demonstraram o seu descontentamento pela situação, que já não é nova, questionando o ministro das Infraestruturas e Habitação, exigindo um “serviço público de qualidade” na Linha do Vouga.
Comboio da Linha do Vouga parou a 1700 metros da estação de destino por falta de combustível. O incidente aconteceu esta terça-feira, 23 de junho, com o comboio que saiu de Espinho, pelas 13h30, e que deveria ter chegado a Oliveira de Azeméis pelas 14h32. Entretanto, foi necessária a intervenção de um camião de abastecimento da CP, que teve de deslocar-se até ao local, para reabastecer os tanques da automotora, e permitisse que concluísse a viagem. Com esta paragem o atraso, do serviço cifrou-se em uma hora.
Recorde-se que esta já não é a primeira vez que um dos comboios da linha do Vouga fica sem combustível. Em Abril deste ano, uma composição que deveria partir de Aveiro para Sernada de Vouga não chegou a sair porque o maquinista apercebeu-se da falta de combustível antecipadamente, obrigando ao suprimento do comboio. Entretanto, já em agosto de 2018 havia ocorrido, por duas vezes o mesmo incidente, obrigando ao suprimento quatro comboios pela mesma razão.
E, por se tratar de uma situação que já não é nova, os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Aveiro, dirigiram uma questão ao ministro das Infraestruturas e Habitação, confrontando-o com as notícias vindas a público, e exigindo um “serviço público de qualidade” na Linha do Vouga.
“Será este o serviço público que queremos prestar aos oliveirenses e aos utentes da Linha do Vouga?” – questionam os parlamentares aveirenses do PSD, levando o governo a responder se “estão a ser implementadas medidas adicionais de forma a cumprir e garantir um serviço público de qualidade”.
No mesmo documento, os deputados social democratas recordam que têm vindo a acompanhar “com atenção e preocupação o estado de degradação da linha e do material circulante”, para além de aspetos relacionados com a crise pandémica que vivemos e a “necessidade de mantermos o distanciamento social, cumprindo assim as recomendações da DGS”.
Na mesma nota pode ainda ler-se na pergunta dirigida ao ministro das Infraestruturas e da Habitação que, “em sequência das nossas preocupações e no escrutínio da atividade feita pelos deputados ao Governo, no início do mês de junho, os deputados de Aveiro manifestaram a sua preocupação através de uma pergunta dirigida à tutela quanto às medidas de distanciamento social implementadas na Linha do Vouga”.