A 4 de maio serão levantadas restrições ao funcionamento de algum comércio

24/04/2020

A 30 de abril o Conselho de Ministros irá anunciar qual o calendário de libertação das normas de confinamento em todos os setores de atividade, mas para isso, o primeiro-ministro lembra que “têm de estar todas em condições de ser aplicadas”. António Costa que reuniu esta sexta-feira, 24 de abril, com a Confederação do Comércio Português, tentou perceber quais as normas de higienização nos estabelecimentos comerciais, a partir do momento em que sejam levantadas as restrições ao funcionamento da atividade desses setores. As normas de libertação de confinamento entrarão em vigor de 15 em 15 dias, sendo que as primeiras acontecerão a 4 de maio, e não incluem ainda todos os setores de atividade.

No final da reunião desta sexta-feira, 24 de abril, entre o primeiro-ministro, António Costa, e a Confederação do Comércio Português, que visou “testar quais as normas de higienização para que todos sintam segurança na ida aos estabelecimentos” a partir do momento em que sejam levantadas as restrições ao funcionamento da atividade destes setores, ficamos a saber que já no próximo dia 4 de maio serão levantadas restrições ao funcionamento da atividades de alguns setores.

Segundo o primeiro-ministro “todos os setores de atividade estão a definir normas de segurança, que terão de ser validadas pela Direção Geral de Saúde. Essas normas têm de estar todas em condições de ser aplicadas quando, no dia 30 de abril, o Conselho de Ministros anunciar qual é o calendário de libertação das normas de confinamento”. E, de acordo com António Costa, “as normas de libertação de confinamento entrarão em vigor de 15 em 15 dias, as primeiras em 4 de maio, as segundas em 18 de maio e outras em 1 de junho”, embora ainda não incluam todos os setores de atividade. Aqui o que estará em causa será a lotação dos espaços, a proteção de equipamento individual de quem estiver a atender, e ainda a proteção que o cliente será obrigado a usar.

Segundo António Costa esta medida faseada da reabertura tem como objetivo , “medir em cada 15 dias os impactos da medida anterior, vendo se é possível ou não dar mais um passo” no que diz respeito ao levantamento das restrições. Desta forma o líder do executivo não quer correr riscos, optando por esta solução que tenta evitar “surpresas desagradáveis que nos obriguem a andar para trás”. Só assim diz ser possível “manter o nível de contaminação controlável, com capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde”,

Cabeleireiros e esteticistas profissões de muita proximidade com o cliente

Um dos setores que tem vindo a demonstrar uma vontade em retomar a atividade, o mais brevemente possível, são os cabeleireiros que também marcaram presença nesta reunião. Sobre este setor, António Costa lembrou o facto desta profissão obrigar a uma grande proximidade com o cliente, e daí a importância de avaliar o nível de segurança para os profissionais e para os seus clientes.

Uma coisa ficou clara no final desta reunião, é que o plano de reabertura para os setores do comércio e dos serviços, não será feito com a normalidade que existia até agora, enquanto “não houver vacina” assegurou o primeiro-ministro.

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