11/01/2021
Depois de um longo período em que se registou uma baixa do nível de incidência cumulativa por 100 mil habitantes de covid-19 na região, esta segunda-feira, a atualização dos dados registam uma inversão, com a exceção de Espinho.
Esta segunda-feira foram dados a conhecer os números de casos por 100 mil habitantes de covid-19 no período de 14 dias analisado pela Direção-Geral de Saúde, entre os dias 23 de dezembro e 5 de janeiro. Na região os números demonstram que há uma clara subida de casos, com a exceção de Espinho. A nível nacional, os concelhos de Mourão, no distrito de Évora e de Mêda, no da Guarda são aqueles que registam a maior taxa de incidência cumulativa de covid-19, apresentando valores acima dos três mil casos por 100 mil habitantes, ajudando a colocar os distritos da Guarda e de Évora entre aqueles com as mais elevadas taxas de incidência da covid-19.
De realçar que no top dos 10 concelhos com taxas de incidência mais elevada, concentram-se todos no interior do país, sendo um a norte, Miranda do Douro, no distrito de Bragança sete no centro do país, três dos quais no distrito da Guarda, e dois no distrito de Viseu. No Alentejo encontram-se os outros dois municípios, que são o já referido Mourão, com uma taxa de 3347 infeções por 100 mil habitantes, a mais elevada do país, e Mora, ambos no distrito de Évora.
Nesta nova atualização, ao todo, há 39 concelhos com mais de mil casos por cada 100 mil habitantes, acima dos 960 definidos como risco extremo. Para já nenhum dos concelhos das Terras de Santa Maria se encontram nesta situação, apesar dos números terem disparado. Santa Maria da Feira é neste momento o pior classificado, com 790 casos (571 na última atualização), segue-se Oliveira de Azeméis com 721 (535), Arouca com 656 (536), S. João da Madeira com 606 (551), todos em risco muito elevado. Espinho com 420 (444), é o único concelho onde os números desceram e mantém em risco elevado, bem como Vale de Cambra, que piorou e deixou de estar em risco moderado e passou a elevado, com 445 casos (206).
Recorde-se que o Executivo definiu que os concelhos com menos de 240 casos por 100 mil habitantes têm risco “moderado”, os concelhos com mais de 240 e até 480 casos por 100 mil habitantes têm risco “elevado”, os concelhos com mais de 480 novos casos e até 960 casos encontram-se em risco “muito elevado” e os concelhos com mais de 960 casos por 100 mil habitantes têm risco “extremamente elevado”.