Terceira fase do Parque do Rio Ul. Já podia estar a inaugurar

23/07/2020

A terceira fase do Parque do Rio Ul, em S. João da Madeira, é um assunto que ainda está a fazer correr muita tinta. Depois de na reunião de Câmara Municipal o presidente da edilidade não ter dado garantias do avanço da obra, a coligação PSD/CDS-PP promoveu uma conferência de imprensa onde criticou essa decisão e disponibilizou-se para ajudar na resolução do problema. “A terceira fase podia estar a inaugurar”, assegurou o vereador Paulo Cavaleiro, que continua sem perceber porque razão este executivo deixou cair o empréstimo de 750 mil euros que financiava a obra.

A coligação PSD/CDS-PP, criticou, em conferência de imprensa, o não avanço da terceira fase do Parque do Rio Ul. A notícia tinha vindo a público, na última reunião da Câmara Municipal, com o vice-presidente, José Nuno Vieira, a falar em dificuldades na aquisição de alguns terrenos, bem como devido à pandemia da Covid-19, e os consequentes entraves económicos. Este argumento foi completamente rejeitado pela oposição, que não aceita a demora na expropriação dos terrenos necessários para a empreitada.

A presidente do PSD, Susana Lamas, lembra que “havia empréstimo garantido”, e que, numa reunião de Câmara de 9 de outubro de 2018, “os vereadores foram forçados a fazer uma votação por causa da expropriação dos terrenos, no entanto, “vemos isto tudo parado.

Quanto à justificação da Covid-19, Susana Lamas lembra que a situação “já se arrasta desde 2018″, e ao contrário do que o PS anuncia que as obras avançam a bom ritmo, não vemos ritmo nenhum”. As críticas da presidente do PSD vão mais longe e acusa de “incompetência, quando já podíamos estar noutra fase”.

Ricardo Mota, presidente do CDS-PP, acusa este executivo de “show-off” , mas que a cidade está estagnada. No caso concreto da terceira fase do Parque do Rio Ul, “este seria um polo de atratividade”, assegura o líder concelhio do partido, que considera que “a cidade está a desfalecer, a mirrar”. As suas críticas apontam ainda no sentido de que “não se vê obra que faça a cidade evoluir e torná-la mais atrativa”, concluiu.

Já o vereador Paulo Cavaleiro lembra que “a terceira fase podia estar a inaugurar agora”. Não poupando nas críticas diz-se espantado porque “não há nenhuma expropriação que demore dois anos. O que é que aconteceu?”, questionou, assegurando que ela foi deliberada.

“A Câmara deixou cair um empréstimo de 750 mil euros que financiava a obra e tem que fazer um novo empréstimo agora”, lamenta o vereador da oposição, que se diz disponível para ajudar o executivo a resolver o problema. “Os sanjoanenses estão a ser privados de um equipamento que já podiam estar a usufruir. Justificar com a Covid-19 para não ter esta obra, ou para ponderar não a fazer, é uma coisa que temos dificuldade em entender. Por último a Câmara devia estar já a tratar de uma nova solução , mais agregadora, que ligasse todos os equipamentos , e não está a fazer”, lamenta.

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