“Anjo d’Ovar” termina missão

07/06/2020

Na passada sexta-feira, 5 de junho, teve início o processo de desativação do Hospital de Campanha “Anjo d’Ovar”, que entrou em funcionamento no dia 13 de abril, instalado na Arena Dolce Vita de Ovar. Durante quase dois meses serviu de apoio ao Hospital Dr. Francisco Zagalo e exclusivamente dedicado a doentes infetados com o SARS-COV-2, e acolheu 26 doentes infetados no total, tendo sido de 13 o registo de maior ocupação do espaço em simultâneo.

O Hospital de Campanha “Anjo d’Ovar”, a funcionar na Arena Dolce Vita, em Ovar, encerrou portas esta sexta-feira, 5 de junho. Durante quase dois meses serviu de apoio ao Hospital Dr. Francisco Zagalo, entidade que assumiu a sua coordenação, no combate ao SARS_COV-2. Com capacidade instalada de 38 camas, foi projetado para poder chegar às 64, em caso de necessidade, mas nunca foi preciso.

A unidade acolheu durante o seu funcionamento 26 infetados no total, tendo sido de 13 o registo de maior ocupação do espaço. No último dia de funcionamento, o único doente lá instalado, foi transferido para outra unidade, onde continuará o seu tratamento. Entretanto, e caso venha a ser necessário, caso haja uma segunda vaga da pandemia, este hospital poderá vir a ser reativado.

Agora, as ferramentas e materiais adquiridos à responsabilidade do Hospital de Ovar serão reencaminhados para a própria unidade hospitalar, enquanto que os adquiridos pela Câmara Municipal terão o destino que esta achar mais indicado. Mas, para já, apenas poderão ser retirados materiais e equipamentos da “zona limpa”, permanecendo a maior parte da área em quarentena ao longo de cerca de 2 semanas. Só após esse período e uma operação de desinfeção se dará início ao desmantelamento propriamente dito.

Luís Miguel Ferreira – Presidente Conselho Diretivo Hospital Francisco Zagalo

No último dia deste hospital,  o presidente do Concelho Diretivo do Francisco Zagalo, Luís Miguel Ferreira, fez um pequeno balanço da atividade desta estrutura que diz ter reforçado a capacidade de resposta do Hospital de Ovar para doente Covid que, “com necessidade de internamento hospitalar, não precisavam de cuidados intensivos nem intermédios, num contexto difícil identificado no âmbito do Gabinete de Crise local. Um trabalho complexo, intenso, que envolveu a comunidade do início ao fim, que envolveu profissionais dedicados e focados na sua nobre missão”. Luís Miguel Ferreira conclui assegurando que “sinto um orgulho enorme na equipa do nosso «pequeno grande» hospital que nunca baixa os braços à luta e aos desafios. Muito obrigado a todos”.

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