25/05/2020
A fábrica de calçado Helsar, em S. João da Madeira, que encerrou portas em dezembro de 2019, havia sido colocada à venda por 1,79 milhões de euros. O prazo para manifestação de intenção de compra da empresa terminou na passada quarta-feira, 20 de maio, mas não motivou qualquer proposta de aquisição. Ficam assim adiadas probabilidades de liquidação das dívidas.
A fábrica de calçado Helsar, em S. João da Madeira, conhecida por fabricar sapatos de gama alta para personalidades como cantoras, atrizes e diversas personalidades, encerrou portas em dezembro de 2019, deixando no desemprego 55 funcionários, e com ordenado e subsídio de Natal por pagar.
Em processo de insolvência, a empresa encerrou portas deixando dívidas aos funcionários, uma das parcelas mais significativas dos atuais créditos sobre a insolvência, a vários fornecedores de matérias-primas e embalagens, uma clínica médica e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), assim como diversas instituições bancárias.
Entretanto, havia sido colocada à venda por 1,79 milhões de euros, mas entre os muitos interessados que apareceram a verem as instalações, não terá sido formalizada nenhuma proposta, até à passada quarta-feira, 20 de maio, altura em que terminou o prazo de manifestação de intenção de compra da empresa. Por isso, ficam assim adiadas qualquer possibilidades de liquidação das dívidas da empresa, cujo acumulado envolve atualmente 3,5 milhões de euros, distribuídos pelos diversos credores.
Ao que parece a intenção agora deixará de ser a apresentação de propostas em carta fechada e poderá ser através de hasta pública ou leilão online, assegura fonte da gestão judicial da Helsar, de forma a colmatar esta falha de propostas.
