
27/04/2020
Os alunos do 11.º e 12.º anos poderão retomar as aulas presenciais no próximo dia 18 de maio e as creches deverão reabrir a 1 de junho. É este o cenário no qual o Governo está a trabalhar para retomar as atividades letivas e regressar, gradualmente, à normalidade no fim do estado de emergência, de acordo com o que foi avançado por alguma da imprensa nacional. Ministério da Educação não confirmou a data, remetendo o anúncio de qualquer decisão para dia 30, quando se irá realizar o próximo Conselho de Ministros. Entretanto, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, adiantou esta segunda-feira que, “está a ser preparado o regresso. Todas essas medidas são ponderadas entre o Ministério da Saúde e o da Educação. Há um conjunto de regras que todos conhecemos e que vão ser aplicadas também às escolas e a estas turmas”.
É já quase dado como adquirido que os alunos do 11º e 12º anos poderão retomar as aulas presenciais no próximo dia 18 de maio e as creches reabrirem a 1 de junho. No entanto, nada é definitivo, e a próxima reunião entre o Executivo e as autoridades de saúde para definir estratégias para o desconfinamento, que se realiza amanhã, dia 28 de abril, é que poderá definir se o Governo tem ou não luz verde para avançar com estas medidas.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, já reagiu a esta possibilidade e afirmou que é preciso garantir várias condições de segurança para o regresso às aulas presenciais como a reorganização das turmas em grupos de 10 ou 12 alunos e a existência de material de proteção como máscaras, viseiras e luvas. O responsável afirmou que seria um “erro tremendo” pôr em causa o esforço tão grande que está a ser exigido a todo o país.
Segundo Mário Nogueira, o regresso só deverá acontecer quando a autoridade de saúde pública tiver uma posição favorável nesse sentido, e que garanta “condições de segurança que podem dar confiança às pessoas sob pena de as escolas reabrirem e muitos alunos não comparecerem”. O sindicalista vai mais longe e pede que a decisão seja “assente na opinião sustentada de epidemiologistas e especialistas de saúde publica”.

Caso se venha a confirmar essa decisão, Mário Nogueira fala na necessidade de reorganização das turmas em grupos de 10, 12 alunos e não de 20 e 30, bem como a garantia de que pode haver um distanciamento social de dois metros e a existência de material de proteção. E, não esquece o problema de muitos professores que integram grupos de risco, os professores que já tem mais de 60 anos, bem como alguns que já têm algumas patologias.

Em jeito de resposta às questões levantadas pelo líder da Fenprof, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, confirmou esta segunda-feira, 27 de abril, que “está a ser preparado o regresso. Todas essas medidas são ponderadas entre o Ministério da Saúde e o da Educação. Há um conjunto de regras que todos conhecemos e que vão ser aplicadas também às escolas e a estas turmas”. Acrescentando que “vão ser estudadas situações especificas, como o caso dos docentes, e discentes, que possam ser mais vulneráveis”, afirmou Graça Freitas.