Arouca doa exemplar de trilobite com 465 milhões de anos à UNESCO

18/11/2021

Durante a 41ª Conferência Geral da UNESCO, a decorrer em Paris, e que está a assinalar os 75 anos da organização, decorreu uma cerimónia de entrega de exemplar de um fóssil de Canelas, uma trilobite com 465 milhões de anos, que ficará exposto na sede daquela entidade. O exemplar foi entregue pela presidente de Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém e Manuel Valério Figueiredo, em representação do Museu das Trilobites de Canelas.

A Presidente da Câmara Municipal de Arouca e do Arouca Geopark, Margarida Belém, e Manuel Valério Figueiredo, em representação do Museu das Trilobites de Canelas, foram recebidos pelo embaixador de Portugal na UNESCO, Sampaio da Nóvoa, pela Subdiretora Geral da UNESCO, Shamila Nair-Bedouelle, pelo Presidente da Rede Global de Geoparques, Nikolas Zouros, no decurso da 41ª Conferência Geral da UNESCO, em Paris. A organização está a assinalar 75 anos e a delegação arouquense fez uma doação de um fóssil de Canelas, uma trilobite com 465 milhões de anos, que ficará exposto na entrada principal do edifício sede daquela entidade. A oferta assinala assim a importância da Rede de Geoparques Mundiais apoiada por esta organização.

Margarida Belém e Manuel Valério Figueiredo na sede da UNESCO em Paris

O momento serviu ainda para a realização de uma homenagem a Manuel Valério, o historiador e empresário recentemente falecido, e um dos impulsionadores e principais responsáveis pela criação do Arouca Geopark, inaugurado em 2007, e que foi integrado na rede mundial em 2009, e tem como especificidades as trilobites e as pedras parideiras, consideradas únicas no Mundo. Refira-se que o Geopark de Arouca envolve uma área de 327 quilómetros quadrados, abrangendo um total de 41 geo-sítios que, segundo a UNESCO, têm “particular importância pelo seu caráter científico, raridade, encanto estético ou valor educacional”.

“É com enorme orgulho que vemos Arouca e as trilobites a representar os geoparques ao mais alto nível na sede da UNESCO”, disse Margarida Belém, acrescentando: “é também uma forma belíssima de recordarmos e homenagearmos Manuel Valério, a quem muito devemos na preservação e divulgação deste património geológico único no mundo.”

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