30/04/2021
António Costa anunciou o regresso ao Estado de Calamidade a partir de sábado, 1 de maio, e a generalidade do país entra na quarta, e última, fase do desconfinamento devido à pandemia da covid-19. Entre as várias medidas, destaque para a reabertura das fronteiras terrestres com Espanha e os restaurantes e cafés a funcionar ao fim de semana até às 22h30. Uso de máscara continua obrigatório, bem como o dever cívico de confinamento.
Este sábado, 1 de maio, o país passa do Estado de Emergência para Estado de Calamidade, com início às 00h00 e, apesar do risco de transmissibilidade do novo corona vírus estar minimamente controlado, mantém-se o dever cívico de confinamento. O primeiro-ministro António Costa anunciou, também, a antecipação da próxima fase de desconfinamento para amanhã.
Com este quarta fase de desconfinamento reabrem as fronteiras com Espanha, os restaurantes e cafés poderão ter clientes no seu interior até às 22h30 aos fins de semana, as salas de espetáculos poderão funcionar até às 22h30, entre outras medidas que entrarão em vigor nos 270 concelhos do território continental que avançam para a fase seguinte deste plano.
No entanto, há setores de atividade económico que continuarão sem reabrir, como é o caso dos bares e discotecas. “O calendário previsto não abrange outras atividades, vamos aguardar o que nos dizem os especialistas, e não posso antecipar. Há que aguardar”, afirmou António Costa.
Conheça as medidas:
- Restaurantes, cafés e pastelarias (máx. 6 pessoas ou 10 em esplanadas) sem limite de horários;
- Todas as modalidades desportivas;
- Atividade física ao ar livre e ginásios;
- Grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação;
- Casamentos e batizados com 50% de lotação.
A obrigatoriedade do teletrabalho mantém-se até final do ano, não está prevista o regresso do público aos estádios de futebol até final dapresente época e, em relação às praias, “as regras serão as mesmas do ano passado”, adiantou António Costa.
Apesar do alívio nas restrições, o uso de máscaras continua a ser obrigatório até final do verão, pelo menos. “Temos de continuar com a nossa disciplina de máscara, higiene, distanciamento e evitar reuniões desnecessárias, neste estado de calamidade, para que a pandemia não corra risco de voltar a agravar-se”, frisou António Costa.
O Governo pediu, entretanto, um estudo de novas regras a implementar em todo o País, a partir do momento em que a população com mais de 60 anos esteja vacinada, o que se prevê que venha a acontecer no final do mês de maio.