94 anos de emancipação concelhia de S. João da Madeira

11/10/2020

S. João da Madeira celebra hoje 94 anos de emancipação concelhia. Foi a 11 de outubro de 1926, que a pequena vila, freguesia de Oliveira de Azeméis se tornou independente e deu origem ao concelho mais pequeno do país. As comemorações este ano estão sujeitas a vários condicionalismo, provocadas pela pandemia do novo coronavírus, que limita a participação dos sanjoanenses. Nas cerimónias não participou o presidente da Câmara Municipal, Jorge Sequeira, por ter testado positivo à Covid-19, e ainda se encontrar a recuperar.

Este domingo, 11 de outubro, S. João da Madeira celebra 94 anos de emancipação concelhia. O dia arrancou com o tradicional hastear da bandeira, em frente ao Fórum Municipal, ao som da Banda de Música da cidade, seguida da sessão solene, que não contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Jorge Sequeira, que testou positivo à Covid-19, e ainda se encontrar a recuperar. Apesar de todos os condicionalismo, que limitaram a participação das pessoas na cerimónias, o evento contou o discurso do representante da Assembleia Municipal Jovem, a que se seguiu a intervenção da vereadora da Educação, Irene Guimarães.

Na intervenção a autarca, começou por frisar o facto de “não se encontrar fisicamente, presente”, o presidente da Câmara, Jorge Sequeira, desejando-lhe a mais rápida recuperação. No seu discurso lembrou a história e frisou que a emancipação concelhia permitiu tirar partido de todo o potencial que o território, “pequeno em tamanho, mas tão grande em valor, já apresentava, então, nomeadamente na industria”. Segundo as palavras da vereadora, a “reorganização administrativa acabou por beneficiar toda a região e de contribuir, de forma inegável, para que esta seja hoje uma referência a vários níveis no nosso país”.

Intervenção da vereadora Irene Guimarães na sessão solene

Para Irene Guimarães, desde que S. João da Madeira ascendeu ao estatuto administrativo de município, “tem registado um progresso que vai muito para além da vertente económica, refletindo-se, também, noutras áreas, e projetando-se em novas direções, porque é sabido que o nosso concelho sempre teve como grande determinante, estar na linha da frente face aos desafios e transformações do mundo que defronta”, frisou. A vereadora garante que o município está a dar “passos firmes, no sentido de um desenvolvimento cada vez mais sustentável e humanizado, com respeito pelas pessoas, pelo planeta, pela sua biodiversidade, objetivos centrais da agenda para o futuro que temos em preparação, e que assenta em pilares como o ambiente, a transição energética e as novas políticas sociais e habitacionais”, apresentando alguns exemplos de medidas tomadas.

Segundo Irene Guimarães, todas as medidas que têm vindo a ser implementadas vão no sentido de tornar S. João da Madeira uma “verdadeira cidade verde”, numa “visão de futuro”, que diz inspirar-se “no dinamismo, vigor e pioneirismo das gerações que construíram o concelho e a cidade que hoje temos”. Nas suas palavras abordou ainda as intervenções de requalificação nas escolas, no centro cívico, no Mercado Municipal e nos bairros sociais.

Para a presidente da Assembleia Municipal, Maria Clara Reis, “com história fazemos história. Com passado construímos o presente e preparamos o futuro, que deve ser assente em princípios e valores dignos do orgulho que podemos transmitir nestas celebrações”, assegurou.

Inauguração da requalificação da Capela Santo António

As cerimónias contaram ainda com uma missa pelos autarcas e funcionários falecidos, na capela Santo António, que serviu como inauguração da requalificação do edifício e dedicação do altar. A parte da tarde foi dedicada à cultura com inaugurações das exposições internacionais nos museus do Calçado e da Chapelaria e um espetáculo, em dupla sessão, na Casa da Criatividade, “Ecos do Passado”, que envolve o Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, a Academia de Música de S. João da Madeira e a Escola de Dança Turning Point.

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